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sábado, 30 de maio de 2020

O arrebatamento e a volta de Jesus – Estudo

a segunda vinda de cristo

  1. O que é a volta de Jesus? At 1.9-11 Para os salvos é um dia de grande alegria! É o momento em que Jesus vem buscar a Igreja, aqueles que esperam por Ele. João 14.2-3
  2. Como será a volta de Jesus?  At 1.9-11 Voltará do modo como o viram subir: nas nuvens. Lc 21.27; Mc 13.26;  Mt 24.30; 1 Ts 4.13-18;  5.1-6;  2 Ts 2.1-12; 1 Co.15.51,52
  3. Quantas vezes Jesus vai voltar, segundo os textos já lidos? A Palavra sempre cita A VOLTA e não as voltas. Então Ele voltará uma vez somente.
  4. Quem levará os salvos até Jesus? Mt 24.31; Mc.13.27. Os anjos enviados por Deus.
  5. A volta de Jesus é somente o arrebatamento? 1 Ts.4.13-17; Mt.16.27;  25.31-46; 2 Co 5.10. Não. A Palavra diz que haverá o arrebatamento, a ressurreição dos mortos e também alguns juízos de Deus.
  6. Que sinais mostrarão  a volta de Jesus? Nesses textos, há um grande número de sinais. Ler com atenção e comparar um texto com o outro. Mt.24.3-42;  Mc.13.3-30; Lc.21.7-28.
  7. Quando acontecerá? Mt.24.36-44; Mc.13.32 Quanto ao dia e hora ninguém sabe, mas podemos saber pelos tempos e acontecimentos que ocorrerão.  A geração que vir acontecer todos os sinais da volta de Jesus será aquela em que Jesus virá, pois Ele disse “…não passará essa geração sem que tudo isso aconteça”..
  8. Como nos preparar para a volta de Jesus? Mc.13.33.37. O que é vigiar? quer dizer observar, prestando atenção no que acontece ao redor. 1 Ts.5.23 O que é ser irrepreensível? Guardar o corpo, alma e espírito do pecado. Lc.21.34-36. O que é libertinagem? Abusar da liberdade fazendo coisas irresponsáveis. O que são as ansiedades da vida? Tudo que causa preocupação. Esses textos indicam como devemos esperar a volta de Jesus.
  9. Os salvos receberão recompensas pelo que fizeram por Jesus em sua vida? Mt. 16.27 Ap.22.12 “Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês. Mateus 5:11-12 Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo. Colossenses 3:23-24 O Soberano, o Senhor, vem com poder! Com seu braço forte ele governa. A sua recompensa com ele está, e seu galardão o acompanha. Isaías 40:10 “Eu sou o Senhor que sonda o coração e examina a mente, para recompensar a cada um de acordo com a sua conduta, de acordo com as suas obras.” Jeremias 17:10 Quem trata bem os pobres empresta ao Senhor, e ele o recompensará. Provérbios 19:17 O infortúnio persegue o pecador, mas a prosperidade é a recompensa do justo. Provérbios 13:21 Eu digo a verdade: Quem der um copo de água a vocês em meu nome, por vocês pertencerem a Cristo, de modo nenhum perderá a sua recompensa. Marcos 9:41 “Quando jejuarem, não mostrem uma aparência triste como os hipócritas, pois eles mudam a aparência do rosto a fim de que os outros vejam que eles estão jejuando. Eu digo verdadeiramente que eles já receberam sua plena recompensa. Ao jejuar, arrume o cabelo e lave o rosto, para que não pareça aos outros que você está jejuando, mas apenas a seu Pai, que vê em secreto. E seu Pai, que vê em secreto, o recompensará. Mateus 6:16-18. E, quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros. Eu asseguro que eles já receberam sua plena recompensa. Mas, quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará. Mateus 6:5-6 “Tenham o cuidado de não praticar suas ‘obras de justiça’ diante dos outros para serem vistos por eles. Se fizerem isso, vocês não terão nenhuma recompensa do Pai celestial. “Portanto, quando você der esmola, não anuncie isso com trombetas, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem honrados pelos outros. Eu garanto que eles já receberam sua plena recompensa. Mas, quando você der esmola, que a sua mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita, de forma que você preste a sua ajuda em segredo. E seu Pai, que vê o que é feito em segredo, o recompensará. Mateus 6:1-4
  10. Como essas recompensas serão dadas? 1 Co.3.8-15 As recompensas dependerão do que cada um fez. O texto compara com a construção de um edifício. Primeiro é colocado o alicerce que é a conversão a Jesus. Depois as paredes vão sendo levantadas. O tipo de material usado vai dizer se o edifício é bem construído ou não. Então, se a pessoa está sendo edificada com bom material (a Verdade da Palavra) ficará firme, mas se está sendo edificada com ensinos humanos, coisas que não tornam o salvo mais santo, a construção não ficará firme ou não dará bons frutos. Se o que alguém construiu permanecer, esse receberá recompensa.
  11. Se alguém foi salvo instantes antes de morrer, receberá alguma recompensa? 1 Coríntios 3.15 “Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento, perda (de recompensa); mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo”. O ladrão que foi crucificado com Jesus se converteu instantes antes de morrer e não fez obra alguma por Jesus, então não terá recompensa por obras, mas está salvo.
  12. Quando os salvos receberão as recompensas? Mt.16.27 Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então recompensará a cada um de acordo com o que tenha feito. Mateus 16:27 Romanos 14:10-12 diz: “Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo… De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” II Coríntios 5:10 nos diz: “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” Então, os salvos vão comparecer num tribunal para serem julgados por suas obras, pelo bem ou o mal que fizeram. A palavra tribunal vem do grego “bema”, usado nas Olimpíadas antigas. Um juiz sentava-se na cadeira “bêmatos”, que ficava na linha final e determinava em que lugar os corredores tinham chegado – se em primeiro, segundo, terceiro lugar, etc.  para depois entregar os respetivos prêmios. Este é o contexto do Tribunal de Cristo. Paulo usa os termos das corridas para falar das obras que fazemos. 1 Co.9.24,25; Hb.12.12; Tm.4.6-8. Em Lc.14.12-14 no final diz…”a recompensa virá na ressurreição dos justos”. Entende-se então, que quando os justos ressuscitarem, que é a 1ª ressurreição, haverá esse tribunal, que é o Tribunal de Cristo, para receberem recompensas, pois é “bem aventurado” quem tem parte nessa ressurreição e quem participa então desse julgamento.. Ap.20.5,6.
  13. Quantos julgamentos haverão? Muitos cristãos acreditam que as Escrituras revelam três diferentes julgamentos que virão. O primeiro será o julgamento dos “bodes e ovelhas” ou  “julgamento das nações”, como visto em Mateus 25:31-36 que ocorrerá após o período da tribulação, e  servirá para determinar quem entrará no reino milenar. O segundo é um julgamento das obras dos crentes, que é o “Tribunal de Cristo” 2 Co. 5:10, no qual os cristãos receberão graus de recompensas por seus feitos ou serviços a Deus. O terceiro é o julgamento do “grande Trono Branco”, ao final do milênio Apocalipse 20:11-15 que é o julgamento dos incrédulos, onde serão julgados por suas obras  e lançados no lago de fogo. Outros cristãos creem que todos estes três julgamentos, são o mesmo julgamento final no “Grande Trono Branco” em Apocalipse 20:11-15 onde tanto crentes quanto incrédulos serão julgados juntos. Aqueles cujos nomes são achados no “livro da vida” serão julgados por suas obras para receberem galardões ou perderem; e aqueles cujos nomes não estiverem no “livro da vida” serão julgados por suas obras para receberem a punição no lago de fogo. As “ovelhas” (crentes) entram na vida eterna enquanto os “bodes” (incrédulos) são lançados na “punição eterna” Mt 25:46  Dn 7.9,10. Qualquer que seja a visão que tivermos dos julgamentos de Deus, três coisas são certas: 1- Que Jesus cristo será o juiz. 2- Que todos os incrédulos serão julgados por Cristo, e  castigados 3- Que todos crentes também serão julgados por Cristo, e serão recompensados de acordo com as obras que fizeram.
  14. Que tipo de coisas serão julgadas? 1 Co 9.16-27; Mt 28:18-20; Cl 3.23,24 como serviram a Cristo. Mt 12.36,37 como controlaram a língua. Rm 12.4-8 como exercitaram os dons. Tg 2.12-17 como supriram os necessitados. Lc 6.32-35 como amaram o próximo. E todo o tipo de pequenas coisas incluídas nisso, até o servir um copo de água fria a alguém. Mt 10.42.
  15. Que tipo de recompensas serão entregues? A Bíblia fala dos crentes recebendo coroas por diferentes coisas: Tg 1.12; Ap 2.10 coroa da vida. 2 Tm 4.8 coroa da justiça. 1 Pe 5.3-4 coroa da glória. 1 Co 9.25. coroa incorruptível. Isso não significa que sejam somente coroas para pôr na cabeça, mas o que elas representam: O cristão receberá Vida, Justiça, Glória e Incorruptibilidade pelo que fez em sua vida para Deus. Mt.25.20-23 receberá gozo, a alegria incomparável do Senhor.
  16. Porque Jesus ainda não voltou? 2 Pe.3.8-10 “Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento…  Jesus ainda não voltou pois não quer que ninguém pereça, mas que todos se arrependam.”

estudo bíblico sobre féPara começar esse estudo sobre fé, vamos ler alguns textos bíblicos importantes:

Hb 11:1 “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem.”

B.l.h.”A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não vemos.”

Hb 11:6 “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.”

B.l.h. “Sem fé ninguém pode agradar a Deus porque quem vai a Deus precisa crer que ele existe e que recompensa os que o procuram.”

Podemos dizer, baseados nestes textos:

1) Que a é a realização de algo muito difícil, algo fora do meu alcance.

2) Que Deus presenteia quem o busca.

Mas como experimentamos estas coisas?

Quando entregamos nossa vida ao Senhor começamos a vivenciar estas coisas. Cremos que Jesus morreu pelos nossos pecados, aprendemos que o propósito de Deus é que sejamos parte de uma família de filhos que Deus fará serem semelhantes a Jesus. Somos chamados de crentes porque cremos em Jesus! Nos tratamos como irmãos porque somos filhos do mesmo Pai que é Deus! Somos chamados de evangélicos porque cremos no evangelho que é Cristo, a vida de Deus para todo o que crê!

Porém, a diferença de um nome está naquilo que este nome significa! Creio em Jesus? Vou procurar conhecê-lo!

Sou filho de Deus? Vou procurar o meu Pai!

Se eu não fizer isso, serei religioso, sem vida com Deus, sem experiência de fé!

Me lembro de como Deus falou comigo a primeira vez: minha mãe poderia ter um câncer; eu tinha 16 anos, mas naquela época a possibilidade de eu ficar sem a minha mãe era para mim terrível; meus pais não eram cristãos, eu não sabia como buscar a Deus, mas eu precisava de um milagre, então fiz tudo o que podia até Deus me dar uma resposta. A resposta foi que minha mãe não tinha câncer. Quando soube disso fiquei muito feliz, mas me senti devedor de Deus. Não podia buscar a Deus e depois de ter meu problema resolvido continuar vivendo de qualquer jeito, ou seja, só buscar a Deus na hora da necessidade; comecei a viver como religioso, ia na missa aos domingos, pensava que assim estaria bem caso tivesse outras necessidades futuras; 3 anos mais tarde, com 19 anos minha vida estava difícil, muitas dúvidas, falta de direção, falta de emprego, etc; meus pais não conseguiam me orientar, os conselhos que eu recebia não me animavam, eu precisava de paz! Eu gostava de música e queria ser músico e o Senhor usou isso para me trazer para Ele. Vi um amigo meu que era um maestro, que poderia viver de música se quisesse, dizer-me que usava a música só para louvar a Jesus; ele me apresentou outros jovens que pensavam da mesma forma, cada jovem que eu falava me contava do amor de Deus. Era o que eu precisava, do amor de Deus! Desta paz!

Uma das coisas que me angustiavam era ver alguns colegas meus entrando em faculdades, definindo seus futuros, mas eu não queria estudar mais. Queria trabalhar, mas não tinha emprego. Queria me casar com, no máximo, 24 anos, mas esse sonho parecia ficar cada vez mais distante. Mas o Senhor me envolveu com seu amor, trouxe-me a paz que eu precisava, trouxe-me esperança; a primeira coisa que Deus falou comigo foi: no momento certo eu iria conhecer a minha esposa! Que maravilha! Eu fiquei tão tranquilo que quando chegou a hora eu achava que não era a hora, pois os meus pensamentos não são os pensamentos de Deus! Mas nesse tempo eu estava buscando conhecer a Deus, por isso o que parece difícil ou impossível começa a acontecer.

No ano em que eu completei 24 anos eu me casei! Glória a Deus!

Minha história com Deus não é a história do meu discipulador, não é a história do meu pastor, não é a história do meu filho, da minha filha; é a minha história! Conhecer a história dos meus irmãos me anima porque eu vejo o milagre de Deus se cumprindo na vida daqueles que buscam a Ele! Vejo que Deus é fiel a sua palavra!

Em Oséias 6:3 está escrito: “conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.”

A medida que obedecemos a Palavra de Deus nós o conhecemos, e isso é para toda a vida !

Ef 3:20-21: “Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!”

Relembrando: Hb11:1 “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem.”

Hb 11:6 “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.”

Somos predestinados a ser filhos de Deus! Rm 8:29 “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” Deus é nosso Pai ! Como Pai ele espera de nós obediência!

Obediência em tudo o que ele nos ensina em sua palavra!

Mas porque alguns irmãos têm dificuldades com a falta fé? Por exemplo: na ceia, o pão é o corpo do Senhor Jesus. Se eu não creio que compartilho do corpo do meu Senhor, vou me preocupar em quantos quilos vou ganhar em cada ceia, ou quanto glúten vou ingerir, ou se vou ficar embuchado porque a massa do pão está muito seca, etc. Se não creio que bebo do sangue do meu Senhor, vou ficar preocupado em não cair em nenhuma barreira policial e ser multado no teste do bafômetro, vou tomar suco de uva na ceia, pois eu já fui alcoólatra, etc. Não é de uma hora para outra que a fé se manifesta, ela se manifesta pela obediência, pelo desejo de experimentar o Senhor naquilo que estamos praticando. A fé é uma certeza!

Quando obedecemos a palavra, podemos questionar a Deus, pois Ele é fiel a sua palavra! Ele nos responde de acordo com a sua palavra e não segundo a nossa interpretação! Não é um negócio! É relacionamento de Pai e filho!

Não importa o que o mundo diz, o que a minha família pensa, eu tenho um compromisso com meu Pai, que me presenteia ao mesmo tempo em me ensina sobre ter fé.

Estudo sobre oração de Jesus

oração de Jesus

Jesus ensinou muita coisa, inclusive ensinou os discípulos a orar. Ele disse, em Mateus 6:6 Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará..

Nesse estudo sobre oração, iremos analisar diversos pontos importantes. Na oração de Jesus registrada em João 17, é como se ele tivesse deixado uma frestinha da porta aberta para que pudéssemos ouvir sua oração: suas prioridades, seus desejos, sua vontade, são expostos ali. Esta oração revela o mais profundo, o mais íntimo de Jesus; por isso essa “fresta” só é aberta aos seus discípulos, aqueles que o conhecem na intimidade.

v.1-3: Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti, assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

    • Jesus começa dizendo “PAI”, e o repete mais cinco vezes; e acrescenta: “PAI SANTO” (v.11), “PAI JUSTO” (v.25).
    • Jesus nos revela o Pai! Ele quer compartilhar conosco esse relacionamento de Pai e Filho que está ao nosso alcance também.
    • “Pai santo” e “Pai justo” revelam a natureza de Deus, e o seu desejo de que sejamos santos e justos como Ele.
    • Só Jesus tem autoridade para conferir vida eterna, só ele tem o poder de tornar criaturas de Deus em filhos seus (Jo 1:12).
  • A vida eterna é conhecer a Deus e a Jesus Cristo! Conhecer aqui não é mero conhecimento intelectual, mesmo que aprofundado; mas, é o mesmo que “coabitar”, conhecer intimamente, ou na intimidade. Vida eterna só têm aqueles que estão EM Cristo, que são íntimos dEle, pois Ele é a vida eterna!

v.6:Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo.

  • Jesus manifestou e manifesta sempre o nome de Deus! O que temos manifestado aos homens? Que nomes temos pronunciado e anunciado: o nosso, o da nossa denominação, os de homens que apreciamos?

v.6: Eram teus, tu mos confiaste

  • Os discípulos são de Deus, são de Cristo e não nossos; são confiados a nós para que os sirvamos e os edifiquemos, mas serão sempre de Deus, nunca nossa propriedade! Muito cuidado nisso!

v.6: “… eles têm guardado a tua palavra.

  • Discípulos são aqueles que guardam (PRATICAM) a palavra de Deus; são aqueles que recebem a palavra, e não ficam se justificando, desviando-se dela (v.8). Somente os que recebem, guardam e praticam a Palavra de Deus é que conhecem verdadeiramente a Jesus. Estes estão em Cristo!

v.11: Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós.

    • Jesus ora para que vivamos em unidade, como a que existe na trindade; e ele o repete nos versos 20 a 23, acrescentando que a unidade pode e deve ser aperfeiçoada!
    • Jesus deixa bem claro como se dá o aperfeiçoamento da unidade: Ele em nós; nós nEle (v.23). Quanto mais comunhão nós temos com Deus, mais comunhão nós teremos com os irmãos; se não temos vontade ou necessidade de estarmos com os irmãos, pode ser um sintoma de que temos tido pouca ou nenhuma comunhão com Deus (1 Jo 1:7).
  • Essa oração de Jesus não se refere a uma unidade dos homens, que se tenta alcançar através de eventos evangélicos, reuniões, almoços, ou afinidades; mas a unidade como a de um corpo que se une e funciona sob o comando de uma só cabeça: JESUS! Se nós estamos sob o governo de Jesus, aí somos membros do seu corpo, ou como diz Paulo, “membros uns dos outros” (Rm 12:5). Isto sim é unidade!

v.14-19: Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade.

    • Em primeiro lugar, Jesus oferece a Palavra de Deus e nada mais. Não há distrações, não há maneiras de suavizar o evangelho do reino, não há entretenimentos: música, dança, teatro, jantares… Não há encontros para homens de negócio, para mulheres prendadas, para jovens, para universitários, para surfistas, etc.
    • Jesus não tem parte com o mundo, e os seus também não; e ele o diz duas vezes nesta oração! Será que a Igreja tem levado isso a sério? Não somos do mundo!
    • Todas essas coisas citadas acima não são pecado, mas não farão com que vejamos a Deus. Hebreus 12:14 nos diz que é a santificação que nos fará ver o Senhor! Por isso Jesus ora para que o Pai nos santifique, e não que nos entretenha, ou nos agrade.
  • A prática da verdade nos santifica, e a verdade é encontrada na Palavra e na vida e obra de Jesus (o verbo de Deus), e não nas opiniões de homens.

v.18: Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.

  • Nós fomos enviados ao mundo, assim como Jesus foi; portanto, acabaram-se as nossas férias:

Tendo Jesus convocado os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para efetuarem curas. Também os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos. (Lc 9:1,2).

Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. (Mt 28:19,20).

Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. (Mt 10:16).

v.24-26:Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu; eu, porém, te conheci, e também estes compreenderam que tu me enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja.

  • Jesus finaliza sua oração revelando a sua vontade: que nós estejamos sempre com Ele, onde Ele estiver! Algumas perguntas pertinentes:

Sabemos por onde Jesus tem estado?

Temos estado com Ele?

É Jesus que tem nos guiado ou nós é que temos tentado leva-lo por nossos caminhos, seguindo nossas inclinações carnais?

Qual vontade tem prevalecido, a dEle ou a nossa?

  • Jesus termina como começou: “Eu lhes fiz conhecer o teu nome” (v.26)! Qual o nome de Deus que nos foi revelado por Jesus? Deus já havia revelado muitos nomes seus através dos profetas do Antigo Testamento: “Poderoso”, “Criador”, “Justiça Nossa”, “Deus Proverá”, “Minha Bandeira”, “Pastor”, “O Eterno”, “Rei dos Exércitos”, “O Grande-EU-Sou”. Mas “Aba Pai”, foi Jesus que nos revelou!

O nome que revela todo o amor e o propósito eterno de Deus é “Pai”. Deus quer que conheçamos e usufruamos de sua paternidade e vivamos em família, para a Sua glória. Isto é a Igreja! Amém!

Fome e sede de Deus – Como buscar?

Referências bíblicas: Sl 63.1-3; Am 8.11; Mt 4.1-4; Jo 4.13-14; Jo 7.37; Is 55.1; Jr 29.13; Tg 4.8

Deus promete saciar nossa FOME e nossa SEDE! Os textos lidos não deixam dúvidas de que todos os homens têm necessidades espirituais assim como nossos corpos físicos têm necessidade de alimento e água.

Em II Coríntios 4.18 lemos: “não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”.

Esta palavra nos alerta para a realidade espiritual, que é muito mais séria e real que o nosso mundo material. Se nosso físico necessita ser alimentado para que vivamos com saúde, muito mais o nosso espírito! Se não comermos ou bebermos por tempo demais, enfraqueceremos e ficaremos sujeitos a todo tipo de doenças, que se não forem tratadas a tempo, nos levarão à morte.

Com o nosso homem espiritual não acontece o mesmo? Para que não corramos esse risco é que existem a FOME e a SEDE, um mecanismo que manda um alerta ao nosso cérebro dizendo que precisamos comer ou beber. O que acontece, então, é que comemos ou bebemos e ficamos satisfeitos ou saciados; e já não temos mais fome ou sede até que o processo se repita.

Espiritualmente acontece a mesma coisa! Isto, é claro, com os filhos de Deus cujos espíritos foram vivificados com o novo nascimento em Cristo Jesus. Os que estão no mundo continuam mortos em seus delitos e pecados; e seus espíritos nem fome têm, pois estão mortos. Se é assim, por que é que temos nos alimentado tão pouco de Deus? Se isto é verdade, por que quando nos reunimos para orar, louvar e ouvir a ministração da Palavra de Deus, alguns nos dão a impressão de que já chegaram à reunião, saciados e alimentados, pois não demonstram estarem famintos da presença e unção do Espírito Santo? Por que é que tantas vezes não conseguimos nos sossegar aos pés do Senhor nem por uns 15 minutos em nossa casa?

A resposta a estas perguntas é: FOME e SEDE! E de fato temos tido fome e sede de Deus, pois é impossível que alguém que tenha nascido de novo não tenha essa necessidade em seu espírito, assim como é impossível a uma pessoa o não sentir fome e sede. Não é uma opção nossa, mas uma necessidade que independe de nossa vontade. Somente a enfermidade nos tira a fome.

Mas como vimos antes, há um outro fator importantíssimo, se estamos alimentados ou saciados já não temos fome e sede. O que estou querendo dizer com isso? O óbvio, alguém que esteja alimentado e saciado não precisa mais comer ou beber. Por exemplo, estando na rua faço um lanche daqueles (Um “X – alguma coisa”, bem gorduroso e regado a muita Coca-Cola) e já não posso mais ver nada “comestível” na minha frente, senão…

Logo depois chego em casa e minha esposa me aguarda com uma surpresa: pediu que meu filho preparasse um churrasco daqueles. Eu posso até tentar comer um pouquinho, por consideração a eles ou até por gula mesmo, mas certamente nem mesmo o melhor churrasco do mundo será bem apreciado e degustado numa situação assim. Há comida e comida boa, mas não há fome. E quando não há fome não podemos comer.

Isto acontece espiritualmente também: temos fome e sede de Deus, mas no caminho temos sido tentados, assim como Jesus, a comer daquilo que o diabo nos oferece. Só que ao contrário de Jesus, temos muitas vezes nos banqueteado das imundícies oferecidas por Satanás, pelo mundo, pela nossa própria carne, nossas boas intenções, nossas preocupações e ansiedades, nossos “jeitinhos”, etc. Então, aos poucos vamos tendo cada vez menos fome de Deus, já que temos nos saciado e alimentado com tantas outras coisas. E as vezes até com “coisas de Deus”, pelo menos com coisas que julgamos serem de Deus. Mas nada pode substituir o próprio Deus, a fonte e o manancial da vida.

Eis a solução: permitir-nos sentir fome e sede. Achegarmo-nos a Deus, famintos e sedentos de Sua presença. Assentarmo-nos à sua mesa e nos deliciarmos com a sua abundância. Mas para tanto, é necessário que rejeitemos as ofertas do diabo, as obras da carne, e paremos de comer ou “beliscar” as iguarias e manjares do rei (aparentemente sempre muito atraentes e gostosos, mas nunca nutritivos) e nos apeguemos ao Senhor e à Palavra, como fez Jesus, que resistiu ao diabo porque sabia que o homem não necessita só de pão, mas sim de tudo o que procede da boca do Senhor; e mais: fez da vontade de Deus a sua comida e sua bebida (Jo 4.34).

Maturidade cristã

Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. (Gn 2.24-NVI)

O QUE SIGNIFICA SER UM HOMEM MADURO?

  • 1Pe 2.2: “desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação”.
  • 1Tm 4.15,16: “​Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto. ​Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.”
  • Hb 5.12: “​Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido.”
  • Cl 2.19: “e não retendo a cabeça, da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus.”
  • 1 Co 13.11: “Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.”
  • Ef 4.11-16: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, ​com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, ​para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. ​Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.”
  • Temos que crescer, pois não é normal que permaneçamos na meninice! Sem maturidade não há frutos

Maridos têm que assumir seu papel de cabeça, sacerdote, modelo e cordeiro do lar, se dispor ao sacrifício. Mulheres têm que aceitar a submissão ao marido como vontade de Deus para as suas vidas. Homens e mulheres casados têm que exercer sua paternidade, se têm filhos. Não podem continuar no mesmo nível de imaturidade dos filhos.

A MATURIDADE NO CASAMENTO

Rm 12.2: “​E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

1 Pe 1.18: “​sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram

1 Pe 3.7: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações. ”

Não podemos ser maridos e esposas vivendo como se fôssemos solteiros. Ao casar-nos, deixamos para traz nossa vida de independência e a prioridade não é mais nossa, mas de nossa família, a começar pelo nosso cônjuge. Todo egoísmo tem que ser deixado. Se casamos, temos que deixar as coisas de menino, pois casamento é coisa de homem.

MODELO DE UMA FAMÍLIA COMPLETA

Gn 1.26-31: “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. ​Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra. E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento. E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez. ​Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom.”

Deus idealizou a família e achou que estava muito bom; portanto não há o que mudar, nem melhorar, nem evoluir. Mudar o que Deus fez é regredir, é deixar o perfeito, é trocar o certo pelo duvidoso. Outro aspecto: se somos pais e mães, devemos aceitar as responsabilidades, os compromissos, os desafios, o preço da paternidade. Deus vai nos cobrar isso. Pai, a mãe e os filhos precisam de ti, mãe, o pai e os filhos precisam de ti. Omissão também é pecado.

NOVA FAMÍLIA

A partir do nosso casamento, formamos uma nova família. Não podemos mais priorizar nossos pais, mas nossos cônjuges e nossos filhos. É claro que devemos honra a eles, que devemos cuidá-los em suas necessidades, mas sempre considerando nosso cônjuge, agindo sempre em acordo, e na direção do Senhor; não pelas nossas emoções. Isto vale igualmente para nossos filhos: quando se casam formam outra família, e não podemos mais querer dirigir ou influenciar suas vidas, decisões, etc.

O propósito de Deus é que cada nova família revele sua multiforme graça ao mundo e coopere com o seu propósito. Por isso não temos que perpetuar as tradições familiares, mas o novo de Deus.

A MULHER, O COMPLEMENTO

Gn 2.18: “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”

A mulher é idônea, ou seja, igualmente capaz; e Deus a fez com a finalidade de complementar o homem, ou seja, completa-lo. A esposa prudente é a provisão de Deus para dar o acabamento final e ideal na vida de um homem. Uma pergunta às mulheres: Vocês têm edificado seu lar e completado seus maridos?

E OS DOIS SE TORNARÃO UMA SÓ CARNE

Sl 18.30: “O caminho de Deus é perfeito”

Jo 14.6: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”

1Co 13.12: “​Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.”

2Co 3.18: “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito. ”

Sabemos que somos chamados para caminharmos em direção ao nosso alvo: a semelhança de Jesus! Estamos num processo, sendo trabalhados por Deus; e isto se dá em todas as áreas de nossa vida, inclusive no nosso relacionamento conjugal.

Há quem diga que ao casarmos somos de um jeito, e ao longo dos anos, vamos tornando-nos parecidos com nossos cônjuges: influenciamos e somos influenciados uns pelos outros! Aos poucos somos transformados noutras pessoas.

INTIMIDADE PROFUNDA

Jo 17.22,23: “Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; ​eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim. ”

A unidade que gera intimidade profunda gera frutos. O tornar-se uma só carne gera vida humana: filhos; se temos uma profunda intimidade espiritual como casal, isto gera frutos espirituais, eternos: filhos para o Senhor e resultados que glorificam o seu nome em nossas vidas (Fp 2.1-8).

Mutualidade Cristã

O que é mutualidade?

Seu significado vem de mútuo, recíproco, exercício da reciprocidade. Descreve o dever que cada crente tem para com o outro enquanto membro da família de Deus. Origina-se da expressão bíblica: UNS PARA COM OS OUTROS

Mandamentos da Mutualidade Cristã

A Bíblia nos traz vários mandamentos relacionados à mutualidade cristã:

  • Amem-se uns aos outros

“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.”    João 13:34

  • Acolham-se uns aos outros

“Portanto, acholhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para aglória de Deus.”    Romanos 15:7

  • Saudai-vos uns aos outros

Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todos os santos vos saúdam.”    2 Coríntios 13:12

  • Cuidai uns dos outros

“Para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros.”    1 Coríntios 12:25

  • Sujeitem-se uns aos outros

Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.”   Efésios 5:21

  • Suportem-se uns aos outros

“Com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.”   Colossenses 3:13

Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós.”   Colossenses 3:13

“Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos.”   Romanos 15:1

  • Não tenham inveja uns dos outros

“Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns aos outros.”   Gálatas 5:26

  • Deixem de julgar uns aos outros

Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão.”   Romanos 14:13

  • Não se queixem uns dos outros

“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas.”   Tiago 5:9

  • Não falem mal uns dos outros

“Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão, fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz.”   Tiago 4:11

  • Não mordam uns aos outros

“Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.”   Gálatas 5:15

  • Não provoquem uns aos outros

“Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.”   Gálatas 5:26

  • Não mintam uns aos outros

Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos.”   Colossenses 3:9

  • Confessem-se uns aos outros

Confessai , pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.”   Tiago 5:16

  • Perdoem uns aos outros

“Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós.”   Colossenses 3:13

  • Edifiquem-se uns aos outros

“Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo.”   1 Tessalonicenses 5:11

  • Ensinem uns aos outros

“Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais.”   Colossenses 3:16

  • Encorajem uns aos outros

“E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros.”   Romanos 15:14

  • Aconselhem-se uns aos outros

“Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais.”   Colossenses 3:16

  • Sirvam uns aos outros

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.”   Gálatas 5:13

  • Levem as cargas uns dos outros

Levai as cargas uns dos outros, e, assim cumprireis a lei de Cristo.”   Gálatas 6:2

  • Hospedem uns aos outros

Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração.”   1 Pedro 4:9

  • Sejam bondosos uns com os outros

“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.”   Efésios 4:32

  • Orem uns pelos outros

“Confessai , pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.”   Tiago 5:16

  • Consolem uns aos outros

Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.”   1 Tessalonicenses 4:1

O amor de Deus no Casamento

Queremos falar-lhes sobre o amor, o caminho sobremodo excelente!

Temos aprendido que a grande missão de Deus para o homem é que sujeite a terra e domine sobre todos os animais (Gn 1.26-28), e não que domine sobre outros homens!  Jesus disse: “… Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós…” (Mt 20.25,26).

Mas, para dominar a terra, o homem precisava perceber a necessidade e a bênção de uma família; tinha que saber que precisaria dela para tal tarefa, pois não seria possível fazê-lo sozinho! E assim foi com Adão e Eva, Noé e sua esposa, Abraão e Sara, José e Maria (Gn 2.18; 9.1-10; 12.1-3; Lc 1.26-38; Mt 1.18-25). E Jesus começa sua Igreja derramando Seu Espírito sobre famílias inteiras: homens, mulheres, jovens, velhos, crianças (At 2.17,18). Conclui-se, então, que o propósito de Deus está entranhado na família, e a família no propósito eterno de Deus. E não há como separá-los!

palavra sobre casamento

Sobre o casamento, a principal coisa a se saber é que ele não é nosso, é de Deus; não é para a nossa felicidade, mas para a glória de Deus e seus desígnios; não é para nós, é para Ele! (Rm 11.36; Cl 1.16,17). E, tão importante quanto saber que o casamento não é algo nosso ou para nós, é entender que nem todo amor serve para o casamento! E a falta do amor de Deus nos relacionamentos é o principal motivo por trás de tantos divórcios e separações. O amor (ágape – 1Co 13.4-9) que Jesus tem para com a Igreja (Ef 5.25-31) é o tipo de amor que deve haver no casamento! E esse amor tem que ser abastecido, e só Deus pode fazê-lo através do seu Espírito. Ele é o gerador do amor!

Segundo Efésios 3.17-19, o amor de Deus é largo – extenso, abrangente (abrange tudo o que vemos e o que não vemos); é comprido – durável e de qualidade; é alto – devolve a dignidade à pessoa amada; levanta, ergue, enaltece, incentiva, apoia, ajuda o outro a se desenvolver. Sendo assim, o outro vai sendo restaurado, porque o casamento, segundo Deus, provê as condições ideais para que as pessoas sejam restauradas à sua capacidade máxima, onde todos os membros da família podem desenvolver todo o seu potencial nas mais diversas áreas; é profundo – alcança as maiores profundezas da pessoa, e descobre suas fraquezas, deslealdades, traições, pecados: as “baixesas” humanas; e para amarmos dessa forma tão profunda, temos que nos dispor a perdoar! Jesus disse: “[…] aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama” (Lc 7.47). E, por fim, o amor (ágape de Deus) jamais acaba (1Co 13.8)!

Paulo fala aos coríntios que todos os que estão em Cristo são membros igualmente importantes, sendo Jesus o cabeça deste corpo:

1Co 11.3: Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo.

1Co 12.12-14: Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.

O Espírito diz através do apóstolo, que, no corpo de Cristo, todos dependem uns dos outros e devem servir e edificar uns aos outros. Falando sobre o mesmo assunto aos Gálatas (3.26-28), ele escreve: Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes. Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.. Aqui ele acrescenta as mulheres, que são membros igualmente importantes, e igualmente capazes de servir e edificar o corpo de Cristo, a começar pela família!

Concluindo esse assunto sobre o corpo – os membros e os dons que o servem e edificam – Paulo fala sobre o amor no capítulo 13 de sua carta aos Coríntios.

Sabemos que as funções de um marido são: governar o lar (1 Tm 3:4,12); prover o sustento familiar (Gn 3:19; 1 Ts 4:11,12; 1 Tm 5:8); amparar, cuidar e proteger esposa e filhos (Ef 5:29); ser sacerdote para a família (Gn 18:19); ter a responsabilidade principal na disciplina dos filhos (1 Sm 3:12,13; Hb 12:7-9). Enquanto a esposa tem como funções suas: atender a família e cuidar da casa (Pv 31:21,22,27; Tt 2:5), ocupando-se da criação dos filhos (1 Tm 2:15; 5:14). Mas, para que marido e esposa exerçam suas funções, ambos têm que estar buscando o ágape de Deus, o tipo de amor que vai capacitá-los a serem pacientes, bondosos, e a não serem ciumentos, soberbos, inconvenientes, egoístas, exasperados, ressentidos, injustos. Só o amor de Deus tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. E, principalmente, o amor jamais acaba!

O marido expressa o amor exercendo sua autoridade servindo com toda a amabilidade, gentileza, afabilidade, não tratando sua esposa com amargor (Cl 3:19), tendo consideração por ela como parte mais frágil, e tratando-a com dignidade (1 Pe 3:7). A esposa expressa o amor respeitando o marido, não sendo independente em nenhum aspecto ou assunto, mostrando submissão ao deixar que o marido seja, de fato, o cabeça, governando o lar em sujeição a Cristo.

Sendo assim, marido e esposa desfrutam da ‘nova criação’ que Deus começa a operar a partir de dois indivíduos diferentes, que deixam pai e mãe (apesar do ensino, das virtudes, dos hábitos, das manias, etc., herdados). Tornam-se, então, uma só carne e uma nova família, com virtudes, hábitos, manias, etc., próprios!

Quando amamos, de fato, abrimos mão do nosso modo de ser e pensar para, juntos, buscarmos o pensamento e a vida de Cristo no nosso casamento e serviço ao Senhor. E o amor não é sentimento, é escolha, é prática recheada de bondade, afeto, gentileza, e sacrifício em favor do outro. Casamento, eis um caminho excelente!

O que um cristão deve saber sobre suicídio

se matarO suicídio é um tema que deve ser conversado e compreendido por nós cristãos, hoje, mais do que nunca. Cada vez mais os índices de suicídios crescem em quase todos os países do mundo. Podemos até estranhar esse fato porque raramente temos notícias dessas mortes nas grandes mídias, mas essa ausência de notícias é apenas uma precaução tomada para evitar o alarde da população.

Como cristãos precisamos compreender:

  1. O que leva alguém a se suicidar
  2. O que fazer para prevenir e ajudar pessoas que pensam em suicídio

Compreendendo essas questões poderemos ajudar não só pessoas que estão pensando em suicídio como também os familiares e amigos que também acabam sofrendo.

Por que alguém pensa em suicídio?

Muitas pessoas procuram na internet tutorais que ensinam a como se matar (esse link é um dos únicos do Google que ajuda a pessoa a encontrar Deus num momento de sofrimento), outras leem ou assistem filmes que incentivam a prática e por fim, muitas vezes, acabam concretizando seus planos. Mas isso não acontece de uma hora para outra, o suicídio geralmente é planejado por muito tempo e as situações que levam a pessoa a isso estendem-se por muitos anos. Existem alguns fatores que predispõem geneticamente os indivíduos a buscarem o suicídio e alguns desses fatores são circunstanciais, vamos falar sobre cada um deles nos tópicos abaixo:

  • Propensão genética

Doenças da mente como depressão, esquizofrenia e transtorno de ansiedade geralmente estão envolvidas nos casos onde há suicídio. Cada indivíduo tem uma chance de desenvolvê-las de acordo com sua genética. Você pode observar que geralmente os casos de depressão não são isolados, mas familiares. Irmãos, pais e avós apresentam episódios depressivos em algum momento da vida.

Precisamos estar conscientes de que as doenças da mente são extremamente dolorosas, tanto para o indivíduo, como para o seu entorno. Na depressão, por exemplo, o funcionamento do cérebro e, portanto, do corpo inteiro altera-se drasticamente. A pessoa começa a enxergar a vida de maneira extremamente negativa e perde qualquer interesse e alegria que possa ter tido. O sono, o apetite, a concentração e a imunidade também sofrem com o processo depressivo, isso porque os hormônios e neurotransmissores do indivíduo começam a operar de uma maneira muito diferente.

Por essa razão a medicação psiquiátrica (que age para regular neurotransmissores e hormônios) é muito importante e imprescindível em muitos casos. Como cristãos, devemos apoiar e não resistir a esses medicamentos que podem ajudar a curar a dor de tantas pessoas e que, deste modo, não deixam de ser providência divina (Tg 1:17)

Muitas vezes pessoas que sofrem de transtornos mentais como esses citados se matam não porque não querem viver, mas porque querem ser livres da dor.

  • Fatores circunstanciais

Entre os fatores circunstanciais, podemos citar todas aquelas situações que são difícil e que geram stress para o ser humano: o abandono dos pais, a perda de alguém amado, uma separação, falta de recursos financeiros, a culpa por algum pecado, etc.

Essas situações juntamente com as propensões genéticas desencadeiam os processos doentios, que por sua vez, desencadeiam o suicídio.

Há também o suicídio passional, que não tem a ver com doenças mentais, mas que ocorre no momento de um desespero extremo. É o caso do homem que perde todo o seu dinheiro em um fracasso financeiro ou de alguém que descobre que tem uma doença fatal.

O que fazer para prevenir e ajudar pessoas que pensam em suicídio

Algumas maneiras de prevenir o suicídio são:

  • Cuidar da saúde e praticar exercícios que acelerem o coração (isso ajuda a regular a saúde mental).
  • Administrar o nível de stress: essa administração pode ser feita de muitas formas, um bom tempo de oração por dia, realizar atividades prazerosas, no mínimo semanalmente, ter um bom período de sono todos os dias e passar tempo com pessoas amadas.
  • Sempre ser sincero e aberto sobre os sentimentos: procurar alguém de confiança para contar o que se passa no interior.
  • Conhecer a si mesmo e entender minimamente o funcionamento do seu próprio cérebro e corpo.

Como posso ajudar?

Uma das coisas mais importantes que você pode fazer para ajudar alguém que está pensando em suicídio é em primeiro lugar, ouvir sem julgamentos o que essa pessoa tem para dizer, não se precipite a dar conselhos e vereditos sobre o que ela está passando, antes disso, esteja presente. Faça com que ela saiba que pode contar com você, esteja sempre perto, mesmo que não diga nada. Convide-a para assistir um filme, para um café ou uma atividade recreativa. Ore com ela. Incentive essa pessoa a procurar ajuda médica psiquiátrica (de preferência, um profissional cristão) e converse com os membros da família de uma maneira amorosa e compreensiva. Tente fazer com que a pessoa encontre um novo “sentido” para sua vida, esse sentido pode ser pequeno como “tricotar sapatinhos de lã para bebês em necessidade” ou “escrever um blog contando suas experiências de vida”.

Muitas pessoas conseguem sair de quadros envolvendo suicídio pelo simples fato de serem amadas por alguém, isso não só está ao nosso alcance, mas é o que Deus espera de nós: que possamos nos solidarizar com a miséria e com a dor daqueles que lutam para continuar vivos (Mt 22:39).

Reconstrução dos muros de Jerusalém – estudo Neemias

A Queda e a restauração de Jerusalém

“O Senhor, o Deus dos seus antepassados, advertiu-os várias vezes por meio de seus mensageiros, pois ele tinha compaixão de seu povo e do lugar de sua habitação.

Mas eles zombaram dos mensageiros de Deus, desprezaram as palavras dele e expuseram ao ridículo os seus profetas, até que a ira do Senhor se levantou contra o seu povo, e já não houve remédio. O Senhor enviou contra eles o rei babilônio que, no santuário, matou os seus jovens à espada. Não poupou nem rapazes, nem moças, nem adultos, nem velhos.

Deus entregou todos eles nas mãos de Nabucodonosor; este levou para a Babilônia todos os utensílios do templo de Deus, tanto os pequenos como os grandes, com os tesouros do templo do Senhor, os do rei e os de seus oficiais. Os babilônios incendiaram o templo de Deus e derrubaram o muro de Jerusalém; queimaram todos os palácios e destruíram todos os utensílios de valor que havia neles.

Nabusodonosor levou para o exílio, na Babilônia, os remanescentes, que escaparam da espada, para serem seus escravos e dos seus descendentes, até a época do domínio persa. A terra desfrutou os seus descansos sabáticos; descansou durante todo o tempo da desolação, até que os setenta anos se completaram, em cumprimento da palavra do Senhor anunciada por Jeremias.

No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor anunciada por Jeremias, o Senhor tocou no coração de Ciro, rei da Pérsia, para que fizesse uma proclamação em todo o território de seu domínio e a pusesse por escrito, nestes termos: “Assim declaro eu, Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, o Deus dos céus, deu-me todos os reinos da terra e designou-me para construir um templo para ele em Jerusalém, na terra de Judá. Quem dentre vocês pertencer ao seu povo vá para Jerusalém, e que o Senhor, o seu Deus, esteja com ele” (2 Crônicas 36.15-23 – NVI).

Para que a cidade de Jerusalém seja restaurada, primeiro, tem que se edificar a Casa do Senhor:

“No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias, despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém de Judá. Quem dentre vós é, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém de Judá e edifique a Casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém. […] Então, se levantaram os cabeças de famílias de Judá e de Benjamim, e os sacerdotes, e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a Casa do Senhor, a qual está em Jerusalém” (Ed 1.1-3,5).

A Palavra de Deus é clara; Ciro entendeu e deu uma ordem igualmente clara: “Edifiquem a Casa do Senhor”! O livro de Neemias nos fala da reconstrução dos muros de Jerusalém, mas no livro de Esdras encontramos a ordem expressa de que edificassem uma Casa para o Senhor, e o profeta Ageu reforça essa verdade! É claro que o Senhor queria que Jerusalém fosse restaurada, até porque, senão, não haveria necessidade de um templo ali! Mas há algo para aprendermos aqui. Há uma ordem estipulada por Deus: primeiro a Casa do Senhor, depois a Cidade de Deus!

Deus sempre começa pela base, nada se constrói sem um sólido fundamento. Deus estabeleceu leis físicas e espirituais que regem todas as coisas, são princípios que Deus preza em zelar por eles, e mais, viver por eles! A criação é um exemplo: primeiro um homem; depois, um casal, uma família. Primeiro uma flor, uma árvore; depois, um jardim, uma floresta. Então, nessa lógica, entendemos que antes da cidade vem a casa. Na verdade, é a soma de muitas casas que forma uma cidade!

Entendendo que o Antigo Testamento era sombra do que estava por vir (Cl 2.17; Hb 8.5; 10.1) na Nova Aliança, sabemos que Jerusalém – a cidade –, representa a igreja, a Casa de Deus (1 Tm 3.15); enquanto a Casa do Senhor – o templo –, cada um de nós que, em Cristo, nos tornamos santuário do Espírito Santo (1 Co 6.19).

Para que a Casa do Senhor seja edificada, primeiro tem que se erguer um altar ao Senhor:

“… edificaram o altar do Deus de Israel, para sobre ele oferecerem holocaustos, como está escrito na Lei de Moisés, homem de Deus. Firmaram o altar sobre as suas bases; e, ainda que estavam sob o terror dos povos de outras terras, ofereceram sobre ele holocaustos ao Senhor, de manhã à tarde”.(Ed 3.2,3).

Altar é um lugar elevado para se oferecer sacrifícios. Em sua forma mais simples, é um amontoado de pedras sobre as quais se oferece uma oferta sacrificial. Entendendo, pela Palavra, que nós somos “pedras vivas” (1Pe 2.5), nós mesmos somos o altar, e o nosso próprio corpo, o sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional (Rm 12.1).

Nossa primeira oferta ao Senhor é a nossa própria vida, depois, nossa obediência, pois Deus a prefere aos sacrifícios (1 Sm 15.22).

Tem que ser povo de Deus para edificar

“Então, se levantaram os cabeças de famílias de Judá e de Benjamim, e os sacerdotes, e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a Casa do Senhor, a qual está em Jerusalém” (Ed 1.5).

Embora Ciro tenha dado a ordem para a reconstrução do templo, ele próprio não poderia construí-lo. Só o povo de Deus poderia fazê-lo! Só ovelhas podem gerar ovelhas, só discípulos podem fazer discípulos! Sem a experiência do novo nascimento, sem a disposição em ser, de fato, um discípulo comprometido de Jesus, não podemos cooperar na edificação do corpo de Cristo.

O custo (o preço!) da edificação

“Quando chegaram ao templo do Senhor em Jerusalém, alguns dos chefes das famílias deram ofertas voluntárias para a reconstrução do templo de Deus no seu antigo local. De acordo com as suas possibilidades, deram à tesouraria para essa obra quinhentos quilos de ouro, três toneladas de prata e cem vestes sacerdotais. Os sacerdotes, os levitas, os cantores, os porteiros e os servidores do templo, bem como os demais israelitas, estabeleceram-se em suas cidades de origem” (Ed 2.68-70 – NVI).

Jesus disse que ninguém que tenha juízo, começa a construir algo sem, primeiro, calcular os custos para ver se poderá concluí-lo. É o tal do orçamento! Também disse o Senhor: “Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele” (Mt 11.12). E o preço aqui é renunciar a tudo o que temos e (pensamos que) somos em favor da edificação da Casa e da Cidade do Senhor (At 2.44-47).

A alegria no edificar

“Quando os edificadores lançaram os alicerces do templo do Senhor, apresentaram-se os sacerdotes, paramentados e com trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com címbalos, para louvarem o Senhor, segundo as determinações de Davi, rei de Israel” (Ed 3.10).

“Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz quando à sua vista foram lançados os alicerces desta casa; muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria. De maneira que não se podiam discernir as vozes de alegria das vozes do choro do povo; pois o povo jubilava com tão grandes gritos, que as vozes se ouviam de mui longe” (Ed 3.12-13).

Deus disse ao profeta Isaias, referindo-se a Jesus: “Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito […]. Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte […]” (Is 53.11-12). Sempre que fazemos a obra do Senhor, sempre que os santos desempenham seu serviço, há gozo e satisfação como resultados. Há tristezas sim, decepções, lutas, muito trabalho; há até muitas noites de choro, mas a Palavra promete, e temos experimentado, “… a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5)!

Empecilhos à edificação

Desânimo: “Então, as gentes da terra desanimaram o povo de Judá, inquietando-o no edificar; alugaram contra eles conselheiros para frustrarem o seu plano, todos os dias de Ciro, rei da Pérsia, até ao reinado de Dario, rei da Pérsia” (Ed 4.4-5).

Calúnias: “Eis o teor da carta endereçada ao rei Artaxerxes: Teus servos, os homens daquém do Eufrates e em tal tempo. Seja do conhecimento do rei que os judeus que subiram de ti vieram a nós a Jerusalém. Eles estão reedificando aquela rebelde e malvada cidade e vão restaurando os seus muros e reparando os seus fundamentos” (Ed 4.11-12).

Oposição: “Então, respondeu o rei: […] Agora, pois, daí ordem a fim de que aqueles homens parem o trabalho e não se edifique aquela cidade, a não ser com autorização minha” (Ed 4.17a, 21).

Guerra espiritual: “[…] foram eles apressadamente a Jerusalém, aos judeus, e, de mão armada, os forçaram a parar com a obra. Cessou, pois, a obra da Casa de Deus, a qual estava em Jerusalém; e isso até ao segundo ano do reinado de Dario, rei da Pérsia” (Ed 4.23b-24).

O inimigo da Obra de Deus está à espreita, esperando o momento para começar seu trabalho de impedimento, ou pelo menos, de tentativas de impedimento ou para o atraso da edificação das vidas.

Disposição e diligência para edificar

“Ora, os profetas Ageu e Zacarias, filho de Ido, profetizaram aos judeus que estavam em Judá e em Jerusalém, em nome do Deus de Israel, cujo Espírito estava com eles. Então se dispuseram […] e começaram a edificar a Casa de Deus […]” (Ed 5.1-2).

“[…] Ao rei Dario, toda a paz! Seja notório ao rei que nós fomos à província de Judá, à casa do grande Deus, a qual se edifica com grandes pedras; a madeira se está pondo nas paredes, e a obra se vai fazendo com diligência e se adianta nas suas mãos” (Ed 5.7-8).

Deus desperta, mas é preciso disposição diligente do seu povo para o trabalho! Paulo dá o exemplo: “meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ver Cristo formado em vós” (Gl 4.19); e nos adverte: “Não te faças negligente para com o dom que há em ti, […]. Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes” (1Tm 4.14-16).

Mais empecilhos (Ed 5.3-5). O ladrão não vem apenas para roubar, ele intenciona matar e destruir! Por isso, não desiste tão fácil. Quando estamos achando que ele está vencido, ele se levanta novamente, de outra maneira (Ef 6.13)! Para que seja vencido é preciso mais que resistência, é necessária a sujeição a Deus!

Resposta ao ataque inimigo

“[…] Nós somos servos do Deus dos céus e da terra e reedificamos a casa que há muitos anos fora construída […]. Mas, depois que nossos pais provocaram à ira o Deus dos céus, ele os entregou nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, o caldeu, o qual destruiu esta casa e transportou o povo para a Babilônia. Porém Ciro, rei da Babiblônia, no seu primeiro ano, deu ordem para que esta Casa de Deus se edificasse” (Ed 5.11-13).

Convicção! Encontramos aqui uma postura firme quanto a uma palavra de ordem dada por Deus; e é sobre esta palavra que se trabalha!

Tudo coopera para o bem!

“Agora, pois, se parece bem ao rei, que se busque nos arquivos reais, na Babilônia, se é verdade haver uma ordem do rei Ciro para edificar esta Casa de Deus, em Jerusalém; e sobre isto nos faça o rei saber a sua vontade.

Então o rei Dario deu ordem, e uma busca se fez nos arquivos reais da Babilônia, onde se guardavam os documentos. Em Acmeta, na fortaleza que está na província da Média, se achou um rolo, e nele estava escrito um memorial que dizia assim: O rei Ciro, no seu primeiro ano, baixou o seguinte decreto: Com respeito à Casa de Deus, em Jerusalém, deve ela edificar-se para ser um lugar em que se ofereçam sacrifícios; […] Não interrompais a obra desta Casa de Deus, […]. Dos tributos dalém do rio, se pague, pontualmente, a despesa a estes homens, para que não se interrompa a obra. Também se lhes dê, dia após dia, sem falta, aquilo de que houverem mister[…]” (Ed 6.1-9).

Os inimigos planejaram a destruição, mas o seu próprio plano foi usado por Deus para que, finalmente, a Casa fosse edificada! “Os anciãos dos judeus iam edificando e prosperando em virtude do que profetizaram o profeta Ageu e Zacarias, filho de Ido. Edificaram a casa e a terminaram segundo o mandato do Deus de Israel e segundo o decreto de Ciro, de Cario e de Artaxerxes, rei da Pérsia” (Ed 6.14).

Unidade do Corpo de Cristo

2 Co 13:13 diz:

“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós”

unidade na igrejaComunhão (Koinonia) significa: participação de algo indivisível. Podemos entender comunhão como unidade, pois ter algo em comum é o mesmo que ter unidade na igreja.

Atos 2.44: “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum”.

Atos 2.42: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”.

A unidade existe ou acontece quando, e somente quando, temos algo ‘em comum’. No caso da igreja, o que há de comum entre os que creem é exatamente a igreja, ou o seu viver diário. Basta lermos os versículos 42 a 47 de Atos 2 para concluirmos isto!

(1Co 12.12,13) Paulo também nos diz que a igreja é o (único) corpo de Cristo, o qual é formado por vários e diferentes membros. Sim, somos vários e diferentes, mas temos algo em comum: funcionamos todos no mesmo corpo de Cristo, sob a direção do (único) Espírito Santo de Deus!

A unidade se externa a partir da vivência dos mandamentos de reciprocidade, ou seja, “uns aos outros”:

  • Amar e honrar (Rm 12.10);
  • Servir (Gl 5.13);
  • Sujeitar-se (Ef 5.21);
  • Suportar e perdoar (Cl 3.13);
  • Instruir e aconselhar (Cl 3.16);
  • Confessar pecados e orar (Tg 5.16);
  • Admoestar (Rm 15.14);
  • Ser hospitaleiros (1Pe 4.9);
  • Consolar e edificar (1Ts 5.11);
  • Levar as cargas (Gl 6.2);
  • Lavar os pés (Jo 13.14).

Mas, o que, segundo a Palavra, impede a unidade no corpo de Cristo?

Nossos motivos:

“Direção de Deus”. Pasmem, mas para alguns mais corajosos é, pura e simplesmente, “direção de Deus”; mesmo que isto vá contra todos os princípios divinos e a própria Palavra de Deus! Como há tempo para tudo (e isto é bíblico!), para estes, agora é tempo de não comungar, de ficar “de longe”, de não se comprometer muito, etc.

Desânimo. Não estão com disposição interior para aprofundar relacionamentos. Estão numa fase de apenas “receber” de Deus, sem se envolverem demais com os irmãos por pensarem ou admitirem não ter muito para repartir.

Mágoas. Por terem experimentado sinceramente, noutro tempos, viverem em unidade, foram magoados, se decepcionaram e, para se precaverem disso, não se jogam mais de ‘corpo e alma’ nos relacionamentos.

Orgulho. Por não reconhecerem suas necessidades e dificuldades próprias, alguns julgam que os outros não têm muito para acrescentar em suas vidas (Pv 30.12).

Egoísmo. Simples assim: “O solitário busca o seu próprio interesse” (Pv 18.1). Deus pensa diferente: “Pai de órfãos e juiz das viúvas é Deus em sua santa morada. Deus faz que o solitário more em família” (Sl 68.5,6).

Descrença. Alguns não creem que isto seja assim. Ou, se um dia creram, agora não creem mais. Se não dizem, pensam: “No céu teremos unidade, aqui Deus inventou a igreja (leia-se: templo!) para frequentarmos aos fins de semana e não nos incomodamos muito uns com os outros. Todo esse papo de unidade é muito bonito e até poético, mas é um assunto espiritual, por isso, impossível de ser praticado”.

O motivo, segundo Deus:

Vejamos, agora, na Palavra, o real motivo para a falta de unidade: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós” (2Co 13.13). Para Deus, nossos motivos não são válidos, pois são carnais! O que esta Palavra de Deus está dizendo é que a unidade verdadeira é algo do Espírito Santo e, por isso, só é praticável através dele!

É impossível termos comunhão com o Pai e o Filho, através do Espírito Santo e, ao mesmo tempo, não querermos ter unidade entre nós. A falta de unidade entre os irmãos revela que nossa unidade com Deus está deficiente.

O que pode afetar nossa unidade com Deus? Isaías responde: “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59.2).

Por isso Jesus disse a Pedro: “Se eu não te lavar, não tens parte comigo” (Jo 13.8), e aos discípulos: “Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés; quanto ao mais, está todo limpo” (Jo 13.10).

Alguns têm dificuldade com isso: dizem que já se arrependeram quando se converteram e, por isso, não precisam mais se arrepender… Não é verdade! Jesus também disse aos discípulos: “Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe”. (Lc 17.3,4). E ele ampliou isto: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mt 18.22)!

Se Ele nos pede esta disposição para nos perdoarmos uns aos outros, é porque Ele próprio a tem para conosco!

Se o pecado nos afasta de Deus, afetando nossa unidade com Ele e com os irmãos (que são o corpo de Cristo); o que, ao contrário disso, aproxima o Senhor dos homens?

Salmo 34.18: “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido”.

Salmo 51.16,17: “Pois não te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu tos daria; e não te agradas de holocaustos. Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus”.

Salmo 147.3: “Sara os de coração quebrantado e lhes pensa as feridas”.

Isaías 61.1: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados de coração, enviou-me a curar os quebrantados de coração […]”.

Um coração quebrantado faz com que Deus se aproxime, e sem quebrantamento não há relacionamento saudável nem unidade verdadeira! Ou seja, dificuldades na unidade com Deus e com os homens demandam quebrantamento. Aí está o real motivo da deficiência de nossa unidade uns com os outros.

QUEBRANTAMENTO NÃO É:

  • suportar (no sentido de aguentar) sofrimentos inerentes aos relacionamentos, devido às nossas diferenças. Não somos “garrafinhas de Coca-Cola”, somos pessoas com digitais e DNA diferentes…
  • cultivar um espírito de lamentação (complexo de vítima: não presto mesmo!).
  • aparentar humildade (autoflagelo).

QUEBRANTAMENTO É:

  • reconhecer a rebeldia do nosso “eu”; que queremos ser Deus.
  • não aspirar ao poder; querer mandar.
  • sair do centro.
  • negar nosso “eu” (Lc 9.23): fazer morrer nossa vontade própria. Isto não significa que não teremos mais vontade própria, pois foi Deus que nos fez assim! Mas, que a submeteremos, dia-a-dia, à vontade de Deus, assim como fez Jesus: não mais o que eu quero, mas o que Deus quer (Fp 2.5-8)!
  • admitir a interrupção/intervenção de Deus em nossas vidas e vontades (Exemplo: Simão, o homem que carregou a cruz para Jesus. Mc 15.21), pois isto pode vir a ser a glória de Deus em nossas vidas: Simão foi o único homem que, literalmente, carregou a cruz de Cristo; e, posteriormente, teve sua família citada por Paulo na carta aos romanos (Rm 16.13).
  • jamais usurpar a glória de Deus. Como fazer isso? Cedendo lugar e honra aos outros.
  • fazer reparações (acertar coisas, restituir) orientadas pelo Espírito Santo.
  • condoer-se com as necessidades dos outros,e agir para repara-las e supri-las.

Por fim, quebrantar-se é deixar-se vencer! Convém que Cristo cresça e eu diminua, disse João Batista. Convém que outro vença e eu seja quebrantado, eu me deixe vencer, diz o Senhor! A Bíblia diz: “Ai do homem que confia no homem…” (Jr 17.5-10; Pv 3.5-7), e nós temos nos respaldado nisso para desconfiarmos uns dos outros, quando, na realidade, é para não confiramos em nós mesmos e nos rendermos à vontade do Senhor!

O nosso quebrantamento é o que vai gerar a unidade com Deus e com os irmãos. Que nos arrependamos de nossas imundícies para sermos lavados por Jesus de todos os motivos carnais para a falta de unidade na igreja, e busquemos o enchimento do Espírito e a sua comunhão para nos revestirmos do poder que nos capacita a vivermos a vida que agrada e glorifica a Deus. Então o mundo verá Sua glória em nós, e crerá que Deus enviou a Jesus. Amém?!

Bíblia de estudo


Para aqueles que desejam algum auxílio para começar a estudar a Palavra de Deus, comprar uma bíblia de estudo é uma ideia muito boa.
No entanto, é necessário ressaltar que, ao utilizar-se de uma bíblia de estudos, com todas as suas ferramentas de ajuda, jamais essas irão substituir a própria bíblia sagrada. Todos estes recursos são apenas expressões humanas de entendimento, visão e interpretação sobre os textos das Escrituras e não podem ser considerados como inspiração no mesmo nível da própria Palavra de Deus. Quem dela se utiliza, deve saber separar a leitura dos textos bíblicos, da leitura dos acréscimos, que são apenas facilitadores para o entendimento e nunca a Palavra inspirada pelo Espírito Santo.
A segunda coisa para averiguar é qual tipo de bíblia de estudo se enquadra melhor na situação de quem deseja adquirir uma. Para quem não tem isso bem claro em sua mente, aqui vão alguns aspectos muito importantes a considerar.
Em primeiro lugar, é preciso avaliar a quantidade de recursos que a bíblia dispõe, além da própria Escritura. Nesse caso, qual delas seria a mais completa contendo:
  • Observações e comentários de estudiosos para ajudar na compreensão de textos mais difíceis,
  • Explicações sobre usos e costumes da época em que o mesmo foi escrito,
  • Ilustrações,
  • Mapas mais detalhados,
  • Notas de rodapé com referências de outros textos semelhantes,
  • Chave bíblica,
  • Pequeno dicionário com significado das palavras e expressões daquela época,
  • Resumos dos livros,
  • Notas homiléticas (sugestões para preparação de sermões), etc.
Em segundo lugar, é muito importante conhecer se o material oferecido é confiável. Para isso, é preciso saber a fonte de quem a publicou, autores e editora, se são respeitáveis no meio cristão. Isso é devido ao fato de haverem surgido bíblias com informações duvidosas, afirmações absurdas e inclusive heresias contra a própria Palavra. Assim, nenhuma bíblia de estudo pode receber uma “garantia de autenticidade” do material adicional. Somente a própria Escritura é infalível e “inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra” (2 Timóteo 3:16,17).
O fato de não ser possível dar confiabilidade a todos os recursos de uma bíblia de estudos, acontece por haver grande variedade de interpretações feitas de um mesmo versículo ou texto, como por exemplo, o tema da Salvação que é visto de maneiras diferentes por presbiterianos e batistas.
Desse modo, o material fornecido para estudo terá que se adequar a outra característica para quem a compra: o quanto ela é adequada à doutrina de quem a utiliza, se é pentecostal, batista, luterana, presbiteriana ou outra denominação. O tipo de bíblia de estudos mais interessante e adequado a suas necessidades não significará o mais confiável, mas no fim, será o melhor disponível.

Quais bíblias de estudo são recomendadas?

A Bíblia em ordem cronológica

biblia em ordem cronologicaÉ organizada seguindo uma linha de tempo, assim, os livros não seguem a ordem tradicional. Por exemplo, a quando conta sobre a origem de tudo não começa com Gênesis 1.1 mas no evangelho de João 1.1, falando que “no princípio era o Verbo…” mostrando a história antes da criação do  mundo. Essa bíblia mostra cada evento do início ao fim, sem interrupções, fazendo com que, várias vezes, a sequência pule de um capítulo a outro ou de um livro a outro, indo e voltando para manter a sequência dos fatos. Possui alguns comentários, notas no índice com explicações sobre a ordem cronológica, notas de rodapé,  gráficos ilustrativos, observações e mapas.

A Bíblia Thompson

biblia thompsonÉ a mais completa, sendo excelente para estudos pois possui anotações em toda lateral dos textos indicando o tema do versículo e mostrando outros versículos do mesmo assunto. Tem resumos da vida dos personagens com todos textos correspondentes, mapas bem detalhados, tabelas, esboços, harmonia dos Evangelhos, análise de cada livro com comentários ricos em detalhes, índice de temas em cadeia com explicações de como utilizar todos os recursos, extenso dicionário de ajudas exaustivas e suplemento com dados bíblicos arqueológicos.

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal da CPAD

Também é uma opção muito boa, pois é semelhante à Bíblia Thompson com muitas ferramentas, incluindo notas de rodapé.

Bíblia de Estudo Anotada e Expandida de Charles C. Ryrie

Bíblia de Estudo Anotada e Expandida de Charles C. RyrieCom grande quantidade de complementos, referências cruzadas mostrando passagens com o mesmo tema, introduções em cada livro  com muitas informações,  notas de rodapé, mapas e gráficos temáticos, rico em concordâncias, harmonia dos Evangelhos, tabelas e artigos especiais.
Ainda são recomendadas, a Bíblia de Estudo NVI, Bíblia Shedd, Bíblia de Estudo Plenitude e Bíblia de Estudo MacArthur, havendo outras semelhantes.
Existe alguma bíblia não recomendada? Sim. A Bíblia de Estudo Dake, cujas notas de rodapé, tem informações consideradas heréticas, como por exemplo: “Deus tem um corpo físico que pode ser visto, sentido e tocado como um homem ou anjo” (nota de Gn 32:24b); “Nenhuma declaração nas Escrituras sugere que Deus conhece cada pequeno detalhe de cada ato e pensamento dos agentes da livre moral de toda a eternidade, mesmo antes de ele existir” (nota de Dt 32:19b). “O corpo de Deus é como o de um homem, pois o homem foi criado à sua imagem e semelhança física … Toda essa descrição refere-se a uma das carruagens literais de Deus, nas quais ele se move de um lugar a outro …. E Deus também tem muitas outras formas de se mover e ir de um lugar para outro fisicamente,… Ele é onipresente, mas não está fisicamente em todos os lugares ao mesmo tempo” (nota Ezequiel 1:26b). Essas são apenas algumas das heresias encontradas, por isso não deve ser adquirida.
Em caso de dúvidas, recomenda-se ao leitor, pedir conselhos a pessoas qualificadas que possam lhe indicar a mais compatível com sua necessidade.

Curso de teologia


A palavra Teologia é um termo que reúne duas palavras gregas: theos (Deus) e logia (estudo),  que significam simplesmente “O estudo de Deus” e tudo que se refere a Ele, sejam seus atributos  como pessoa, seu poder, sua majestade, sua criação e suas leis.
Para isso, é utilizada a Bíblia, como base fundamental, o que vai descortinar uma ampla variedade de conhecimento sobre os muitos personagens envolvidos na “História de Deus”. Assim, a Teologia leva a pessoa a descobrir de maneira mais detalhada e profunda, o que se gostaria de aprender sobre Deus, através do estudo da Sua Palavra. Além disso, proporciona também, conhecimento didático, histórico e arqueológico, sendo um bom complemento na vida de um cristão.
Há muitos tipos de cursos de Teologia, desde os mais simples e de pouca duração, sendo inclusive, gratuitos e podem ser feitos na internet, como os mais aprofundados que exigem mais tempo como a Faculdade de Teologia, que agora pode ser feita à distância.
Alguns cursos dão ênfase ao ensino sobre as religiões em geral, não se detendo tanto nas Escrituras, mas desenvolvendo o conhecimento sobre as crenças do mundo, sua história, desenvolvimento, cultura, curiosidades e influência no cotidiano das várias áreas da sociedade.
A intenção desses cursos é levar o estudante a tirar suas próprias conclusões sobre as religiões, fazendo comparativos entre elas, o que , na verdade,  não se trata de estudar  sobre a pessoa de Deus, mas apenas sobre as diferenças do exercício da fé de cada um.
A título de informação para aqueles que estão pensando em fazer um Curso de Teologia, é bom saber que há essas diferenças entre os cursos. Alguns que dizem estar oferecendo um Curso Teológico, estão, no entanto, dando Curso de Ciências da Religião, que estuda os fenômenos religiosos e não religiosos relacionando-os com a filosofia, antropologia, etc.
De modo geral, o Curso de Teologia é um Bacharelado e Ciências da Religião é uma licenciatura para professores que lhes permite dar aulas de ensino religioso nas escolas de educação básica.
Quanto a duração dos cursos, eles variam conforme o que é oferecido, desde 50 horas, que podem durar menos de um mês até 24 meses, além dos quatro anos da Faculdade de Teologia.

Motivos para fazer um Curso de Teologia:

  • Ter mais conhecimento da Palavra de Deus
  • Crescer espiritualmente
  • Tornar-se mais capacitado para atuação pastoral
  • Adquirir mais entendimento sobre as raízes históricas do cristianismo
  • Poder entender e interpretar com mais segurança, as Escrituras
  • Ser contratado por uma editora cristã
  • Trabalhar em uma escola pastoral
  • Administrar o setor pastoral de uma congregação
  • Descobrir ou desenvolver sua vocação
  • Ser um agente de transformação da sociedade
  • Oferecer melhor atendimento no aconselhamento de pessoas
  • Ensinar em retiros espirituais com mais embasamento
  • Atuar em ONGs pela defesa do ser humano e da vida
  • Exercer algum ministério na igreja
  • Preparar-se para evangelizar
  • Capacitar-se para exercer liderança
  • Ministrar estudos bíblicos, fazer palestras, conferências e seminários
  • Escrever livros, apostilas ou revistas para escola dominical
  • Trabalhar no campo missionário para implantar igrejas onde o evangelho ainda não chegou e/ou auxiliar igrejas que estejam começando, mas carecidas de conhecimento da Palavra de Deus.
  • Trabalhar em estabelecimentos de ensino que precisem de formação teológica.
Como são poucos os profissionais formados nessa área, é possível encontrar muitas vagas em diferentes setores  do mercado de trabalho.
A maioria dos cursos oferecem diplomas aos seus estudantes e estão embasadas pelo Decreto Presidencial nº 5.154, seguindo as normas do MEC através da Resolução CNE nº 04/99. E, para que isso aconteça, convém conferir com a Escola que os oferece, se estão enquadrados nestes termos.

Quais as vantagens de possuir um Certificado:

  • Atualizar o currículo, aumentados a possibilidade de emprego
  • Aumentar as chances de promoção no trabalho (atual)
  • Ter maior carga horária em atividades extracurriculares
O que é necessário para fazer um Curso de Teologia: no geral, não é necessário nenhum pré-requisito pelo fato de ser um Curso Ministerial, no entanto, é aconselhável que o interessado esteja cursando o Ensino Médio (não obrigatório).